18 setembro 2007

Flor da Pele


Ando tão à flor da pele,
Qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele,
Que teu olhar "flor na janela" me faz morrer
Ando tão à flor da pele,
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele,
Que a minha pele tem o fogo do juízo final

Um barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Um bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras suicido

Oh, sim, eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que não acredito mais em você
Eu
não preciso de muito dinheiro
Graças a Deus
Mas vou tomar aquele velho navio
Aquele velho navio

(Zeca Baleiro)

Há momentos em que fazer uso das palavras de outros, ou da música de outros é suficiente para esclarecer o que acontece.

Ainda bem que os ponteiros do relógio já andaram e hoje é um novo dia.

Aliás, hoje é o dia!

De comemorar!

De dar continuidade ao que nasceu há tempos atrás...

De começar um novo tempo...

De abrir espaço para o que está para chegar...

De seguir em frente, sem desistir.

Perseverar!

Enxergar o invisível!

E crer!