29 novembro 2006

Ai... ai... O que é isso?


Depois de estudar bastante, doida pra deitar e dormir resolvi conectar e ler as mensagens mais importantes e enviar outras.
Quando penso: "Agora posso deitar e dormir..." Olho pra trás e o que vejo?
Um homem na minha cama!!! Ai... Ai... Sobrinhos, melhor não tê-los...
Mas, é bom demais, isso eu não posso negar.
Ele não é lindo? rs...
Acho que vai me matar quando vir esta foto aqui. KKKKKKKKKKKKK

26 novembro 2006

Amo muito tudo isso!

Família, Família, Cachorro , Gato, Galinha...




Shabelle, a preferida do rei.
(Neste caso o rei é o Roger, viu?)











Panda, o preferido da rainha.
(Neste caso a rainha sou eu! hehehehe)





Panda, filhote quando ainda tinha o nome de Amorous por ter um coração na cabeça. (Segundo meu irmão, a primeira ninhada recebe nomes com a primeira letra do alfabeto. Como a Shabelle pariu 10 filhotes, cada um deles recebeu um nome com a letra A. Mas esta história eu conto outro dia, quando encontrar o portifólio dos filhotes. Só posso adiantar que era cada um mais gracioso que o outro e o Amorous era a minha paixão. Por coisas do destino ele acabou voltando pra nós.)

E aqui, eu com a dupla dinâmica. Mãe e Filhote, ou Filhão, ou concorrente. Eu sei lá se eles sabem que têm algum parentesco, ué...

22 novembro 2006

Mudanças


"Entendi que o problema era eu, e ninguém seria capaz de me mudar, a não ser eu mesmo." (John Petworth)

Descobri a profundidade desta frase e comecei a colocar várias coisas em prática.

Estou muito satisfeita.

20 novembro 2006

Felinos


Um casal de amigos têm com um novo habitante em casa: um gato que recebeu nome de príncipe mas já tem apelido OMala. Pelas fotos que já vi no blog do Max, http://maxaa.zip.net/ o bichano é bem bonitinho.

Pois é, me lembrei de minha paixão de adolescente pelo Garfield. (Paixão de adolescente? Até quando dura a adolescência mesmo, heim?) Enfim, meu quarto era cheio de posters do Garfield e um dos meus preferidos era um em que ele esta em pé, com livros amarrados por todo o corpo e dizia: "Estou aprendendo por osmose." Ai, como eu quero encontrar este poster novamente... Portanto, se alguém tiver alguma notícia me avise. Quero adquirir este poster de novo.

Tá, tudo bem, já entendi que esta forma de aprender não dá muito certo, mas confesso que é a minha cara, hehehe.

Pois bem, atualmente os pertences que me restam são alguns bottons, alguns papéis de carta que estão na minha coleção e um Garfield de pelúcia - fantasiado de mergulhador - que ganhei de um colega na época da faculdade. Muito bem guardado, é claro! O resto são as lembranças do me quarto cheio de posters do fabuloso Garfield.

Ainda acho que gostar de lazanha, gostar de dormir e detestar segunda-feira é pouco para nossas afinidades. Creio que temos muita mais coisas em comum...

15 novembro 2006

Reflexão

Completamente cansada, física e emocionalmente, só me resta refletir sobre esta frase que achei escrita em minha agenda.

“Pra você vencer é preciso enfrentar grandes desafios.”

Sinceramente não sei de quem é, não encontrei referência alguma pesquisando na internet. Portanto, se você souber de quem é, me avise.

Sei lá, pode até ser que eu a tenha escrito na agenda em algum momento especial.

O que importa é que hoje ela é a mais pura verdade pra mim.

14 novembro 2006

Antes que o dia termine


Arrumando minhas coisas encontrei este morango que ganhei de um amigo-irmão, há muito tempo. Sabe aquela pessoa que é amigo de colégio do seu irmão e que se torna seu amigo também? Este é o nosso caso.

Bem, voltando ao morango, na verdade ele me deu este sachê anter de ir embora de Brasília, pois passara na prova da Marinha Mercante. Naquela época eu usava um perfume de morango e ele sempre elogiava. Nossa amizade dura até hoje! Durante muito tempo nos correspondemos por cartas. Em cada país por onde ele passava, ou enviava uma carta, um cartão ou uma lembrança. Após um tempo, perdemos o contato, mas o Orkut serve pra reaproximar amigos. Hoje podemos nos comunicar por email, scraps. Outro dia conversamos um longo tempo ao telefone. Foi muito boa a nossa conversa.

Como achei o morango resolvi postar a foto aqui e um texto do Roberto Shinyashiki, que gosto muito, onde ele discorre sobre enfrentar a vida e comer os morangos que aparecem em nosso caminho.

Bolla, este é pra você! bjks, CACAU®

Segue o texto abaixo.

"Não podemos desperdiçar os morangos da vida, pois o melhor momento para ser feliz é agora.

Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha deixado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas.

É claro que sim, sou como todo mundo. Tenho angústias, fico estressado, as pessoas às vezes me traem, mas eu procuro comer os morangos da vida.

Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha a sua frente.

Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.

Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Abaixava depressa a cabeça para não perdê-la na sua boca. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas do seu pé.

As onças embaixo querendo comê-lo, e o urso em cima querendo devorá-lo.

Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza.

Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.

Deu para entender?

Talvez você me pergunte: “Mas, e o urso?”

Dane-se o urso e coma o morango!

E as onças?

Azar das onças, coma o morango!

Às vezes, você está em sua casa no final de semana com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, sua esposa lhe diz:
— Meu bem, relaxe e aproveite o domingo!

E você, chateado, responde: “Como posso curtir o domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?”

Relaxe, como está na Bíblia, e viva um dia por vez: coma o morango.

Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças, arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida e é importante que saibamos viver dentro desse cenário. Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre. O melhor momento para ser feliz é agora."

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 12 títulos, entre eles o lançamento “Tudo ou Nada”, “Heróis de Verdade”, “Amar pode dar certo”, “O sucesso é ser feliz” e “A carícia essencial”. http://www.shinyashiki.com.br/

13 novembro 2006

Um dia você aprende... Comentários


Eu gosto muito deste texto de Willian Shakespeare, por isso resolvi postar aqui para poder compartilhar com vocês.

Acho realmente que estamos sempre aprende algo novo há cada dia. E isso mostra que viver é estar em constante movimento.

bjks,

Cacau

Um dia você aprende que...

"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar. "
Willian Shakespeare

12 novembro 2006

No pain, no gain.

Na vida, tem coisas que a gente só aprende de dentro pra fora.

Assim ocorre com a transformação, afinal sempre ocorre uma mudança, interna ou externa, que começa de dentro pra fora.

É algo que sai para abrir espaço para algo que chega.

A partir de uma decisão a atitude incorreta é alterada para uma virtude.

A toalha usada e úmida troca de lugar com aquela limpa e perfumada.

Os álbuns de fotográfias são substituidos pelas apostilas de estudos.

Verdade é: Não há bônus, sem ônus!

E o resultado de último concurso me mostrou que está valendo a pena cada esforço, cada mudança.

Pois é, depois de tantas modificações a dor nas costas aumentou muito.

No pain, no gain.

Isso, definitivamente, faz parte...

08 novembro 2006

Constrangimento alheio

Outro dia eu enquanto eu caminhava no parque acabei acompanhando a conversa de quatro amigas que caminhavam à frente. Elas conversavam com total familiaridade, como se aquele espaço fosse delas, sem se dar conta do tom de voz que usavam. Desta forma foi inevitável acompanhar a conversa delas.

Os assuntos variavam sobre festas, trabalho, namoro, recadinhos do orkut, enfim estavam atualizando os acontecimentos entre elas.

De repente a moçoila mais alta confidencia às amigas: “ – Meninas, amanhã vou dar o (_._) pela primeira vez! E isso é muito constrangedor!” Percebi que as outras três olharam para a falante e logo a mocinha de preto, que parecia ser a mais desbocada das quatro exclamou: “ – Relaxa, é bom demais! Eu gosto!”

Gente, um assunto assim, conversado perto de alguém como eu que é super curiosa e observadora, é claro que eu coloquei mais tento na fala das caminhantes participando como espectadora.

A mais alta com rapidez falou: “ – Não! Não é neste sentido! Eu vou ao médico pois as coisas não vão bem nos países baixos. E eu fico só pensando no constrangimento. Pô, tomara que o médico seja bonito, pra compensar, né? Do contrário vou ficar traumatizada. Já pensaram? Alguma coisa tem que valer a pena, ué!”

Soltando uma risada a mocinha de verde perguntou: “ – Qual é o nome do médico? Porque se for o Dr. Fulano de Tal, se prepara, pois a mão dele é deste tamanho, ó!” Ela fez um gesto com as mãos e como eu estava atrás não pude ver qual era, mas presumi que ela quis mostrar que a mão e principalmente os dedos do tal médico eram grandes. Elas começaram a gargalhar. Confesso que me contive pra não soltar uma risada alta, mas que também ri do comentário, ah isso eu fiz.

A mais calada das quatro amigas, uma mocinha de rosa, parecia compreender a preocupação da amiga. Mas antes que ela falasse alguma coisa uma delas se expressou e logo todas falaram consecutivamente:

“ – Bem, eu já tentei, mas não gostei.”
“ – Eu também não gosto.”

“ – Ah! Cada um é cada um, né?”
“ – Pois eu gosto, não acho ruim não.”

A mocinha de preto emendou: “ – Este assunto daria uma boa tese porque toda mulher nega que deu, mas todo homem afirma que já comeu um. Oras, tem alguém mentindo nesta história!”

KKKKKKKKKKKK riram todas elas. Eu concordo com ela, são poucas as mulheres que assumem estas preferências, são mais recatadas, já os homens falam sem pudor.

A inconformada pronunciou: “ – Fala sério! Pra fazer residência nesta especialidade de proctologista ser bonito deveria ser um pré-requisito indispensável, seja pra homem ou mulher. Ah, tenha dó!”

A de verde comentou: “ – Só pra te deixar mais tranqüila, atualmente este exame é feito na posição ginecológica, não precisa mais ficar de quatro. Tenho uma amiga que sofreu muito com problemas de intestino e teve que fazer algumas cirurgias. Se você quiser posso pegar com ela o telefone da médica com quem ela tratou.”


A mocinha de rosa falou: “ – Não adianta, exame ginecológico é sempre constrangedor. Incômodo e desagradável.” E a de verde complementou: “ – É mesmo! Eu falo com minha médica, tantas coisas no mundo evoluem, porque não evoluem aqui também?”

Gargalhadas e comentários sobre o assunto, as quatro acabaramm mudando o rumo da prosa e falando sobre outras coisas. E continuaram caminhando sem perceber que estavam conversando num tom alto o suficiente pra quem estava por perto ouvir toda a conversa delas.

Fiquei pensando na preocupação daquela moça, ou ela estava levando na brincadeira ou realmente estava projetando na pessoa do médico, ou melhor, na beleza do médico sua preocupação anal ou, quem sabe, estava em total sublimação.

É como dizem, baby: se o estupro é inevitável, relaxa e goza.
Hmmmmm... Será?

04 novembro 2006

Agora sou uma cidadã!

Outro dia recebi uma ligação de um jornalista da TV Justiça, me convidando para participar com minha avó de uma matéria sobre o voto feminino. Eles tinham a intenção de mostrar as gerações da família exercendo o direito ao voto e inclusive já havia até conversado com ela e agendado a entrevista.

Oras, é claro que eu não recusei participar, já havia estado diante das câmeras de TV em outras oportunidades falando ao vivo sobre sexualidade, gravar uma matéria sobre voto seria muito mais tranqüilo, ainda mais com minha avó.

Tentei fazer com que minha mãe fosse, mas ela não pôde ir, então levei minha tia, que poderia ajudar minha avó a recordar sua vivência com as eleições.

Bem, minha avó nasceu em 1915, morava em fazenda e só veio tirar seu primeiro título de eleitor já casada, morando na cidade. Naquela época, aliás, as mulheres não participavam tanto de conversa sobre política, mas ela já sabia que tinha direito ao seu título eleitoral e, como contou à repórter: “Quando votei pela primeira vez me senti muito feliz. Agora sou uma cidadã!”.

Minha tia, ainda criança quando minha avó votou pela primeira vez falou muito bem, principalmente sobre as mulheres se engajando na vida política e conquistando mais espaço.

Veja bem como as coisas aconteceram em nosso país: a conquista absoluta do voto feminino no Brasil ocorreu, em 1932, durante o processo histórico desencadeado pela Revolução de 1930. Mas antes disso as mulheres já batalhavam pelo direito de voto, buscavam a afirmação da cidadania das mulheres, a conquista da igualdade de salários, oportunidades e outros direitos. Elas batalharam por esse direito que só foi concedido pelo então presidente Getúlio Vargas que promulgou o Código Eleitoral dando direito de voto a toda brasileira maior de idade.

No final de 1937, após o golpe militar, Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Durante oito anos, as eleições ficaram suspensas, e o Brasil vivenciou o período marcado pelo centralismo político.

Em dezembro de 1945, o general Dutra foi eleito e esta foi a primeira eleição que minha avó participou. Foi legal ouvi-la contando que foram utilizadas cédulas eleitorais impressas com o nome de apenas um candidato, que eram distribuídas pelos próprios partidos. A cédula oficial só foi utilizada pela primeira vez nas eleições de 1955. Aí nos anos de 1956 e 57 ocorreu um novo recadastramento eleitoral.

Em 1964, os militares aplicaram o Golpe de Estado que tirou o presidente João Goulart (o Jango) do poder e deu início a uma longa ditadura que durou 21 anos. Podemos afirmar que foram longos e cinzentos anos.

Bem, eu nasci em 1968, quando a fase da ditadura brasileira foi considerada a mais dura do regime, compreendida até 1974. Nesta época, milhares de pessoas foram presas por se oporem ao regime, e outras centenas foram exiladas, ou seja, tiveram de sair do país. Veio o movimento pela anistia.

Em 1983, um deputado apresentou uma emenda constitucional que propunha, para o ano de 1984, eleições diretas para a Presidência da República. Esse movimento ficou conhecido como Diretas Já! Aconteceu um novo recadastramento eleitoral em 1986, com informatização do cadastro de eleitores.

Tirei meu titulo de eleitor em 1988 e a primeira eleição que participei foi em 1989. De lá pra cá, venho sempre exercendo meu direito e participado das eleições, plebiscito e referendo.

Minha tia começou a votar na mesma época que eu, e minha avó, mesmo já liberada pela idade atual, ela continua votando. Como ela disse, sorrindo e com os seus lindos olhos verdes brilhando: “Ainda voto sim, ainda sou gente! Ainda sou uma cidadã”.

O melhor de toda esta experiência que tive foi notar que participarmos e exercermos um direito conquistado. E também por perceber que nós mulheres continuamos a conquistar muitos outros direitos e cada vez mais espaço no mercado profissional, na política, na sociedade. Sinto orgulho por ver minha avó, com tão pouca instrução, vivenciando tudo isso.

Além de ter sido muito bom viver esta experiência da entrevista com três gerações da família. Gravei a matéria, vamos poder assistir na primeira oportunidade e rever sempre que quisermos.

Autógrafos? É claro que você vai querer das três, não é mesmo? rs...